sexta-feira, 14 de maio de 2010

O PROFUNDO AMOR DE DEUS POR MIM...

Deus me ama tão profundamente, que:
Não me livra dos problemas
que eu preciso enfrentar, para amadurecer e me sentir mais forte.
Não me poupa das tristezas e decepções, que são
necessárias para o meu crescimento.

Deus me ama tão profundamente, que:
Me permite experimentar a dor física e a dor da alma,
para que eu me torne cada vez mais sensível e mais humana.
Não tem me dado uma vida de riquezas e nem de facilidades.

Mas, também, não tem me dado uma vida de pobreza
extrema e nem de necessidades.

Deus me ama tão profundamente, que:

Ele me dá uma vida, onde eu possa ter, na medida
certa, tudo que preciso para viver com honestidade.

Ele me fez entender que o meu tempo aqui é curto,
para acumular coisas desnecessárias à minha espiritualidade
Ele tem me dado, principalmente, o que eu posso
levar comigo, quando eu partir, e entregar a Ele,
no momento do nosso encontro.

Deus, em sua suprema sabedoria, sabe o que eu preciso
para ser feliz.

Ele sabe que a minha felicidade não está
nas coisas materiais. Ele sabe que se eu tivesse uma
vida de riquezas, provavelmente, eu daria tanto valor
as futilidades que até me esqueceria Dele.
E se eu esquecesse Dele, logo chegaria um dia em que
eu me sentiria extremamente infeliz.
Repleta de valores materiais, mas, vazia por dentro.

Deus me ama tão profundamente, que:

Tem feito de mim, uma pessoa forte, esforçada,
lutadora, que sonha, que chora, que cai e se levanta,
que olha pra cima, e que vê longe...
Muito além do que se pode tocar com as mãos.

Tem feito de mim, uma pessoa que busca dar a
sua parcela de contribuição para a vida. E que vive
para realizar o que anseia espiritualmente. Mesmo que sozinha.
Porque sozinha nunca estarei.

Tenho o profundo amor de Deus comigo.

Deus me ama tão profundamente, que me fez entender:
Que o tempo que eu perco nas minhas lutas diárias,
que a dor física e a dor da alma me aproxima mais Dele.
Que nas minhas tristezas e decepções ele está sempre comigo.

Que bom! Que não consiga nada com tanta facilidade!
Porque assim, eu consigo valorizar minhas pequenas conquistas.
Que eu tenho problemas para enfrentar! Porque, assim, eu aprendo,
evoluo e amadureço. Que bom! Que eu não tenho
nada do que reclamar, tenho, somente, o que
agradecer a Deus por tudo!
Que Deus não se esquece de mim! O Senhor, em sua
suprema sabedoria, sabe o que
eu preciso para ser feliz.

terça-feira, 11 de maio de 2010

O princípio 7.47

Em Lucas 7 lemos uma parte da historia de Jesus...
Quando Jesus é convidado por Simão, um reverendo da época para ir a sua casa. Simão o convida,mas trata-o como um parente indesejado. Um tio distante. Sem as costumeiras gentilezas. Sem o beijo de saudação. Sem providenciar que seus pés fossem lavados. Sem oléo para a cabeça.
Ou, em termos mais atuais ninguem abriu a porta para Ele, pegou seu casaco ou apertou sua mão. Até mesmo o conde Drácula seria mais cortês.
Simão não faz nada para que Jesus se sinta bem vindo. No entanto, a mulher faz tudo o que Simão não fez. Não sabemos o nome dela. Somente a sua reputação: uma pecadora. Mais provavelmente uma prostituta. ela não tinha convite, muito menos posição na sociedade. As pessoas se voltam para vê-la e enrubescem.
Mas as opiniões das pessoas não a impediram. Ela não veio por causa delas. Ela veio por Ele. Cada gesto seu foi medido e calculado. Cada gesto seu é extravagante. Ela encosta seu rosto nos pés dEle, ainda cobertos pela poeira. Não tem água, mais temm lágrimas.Não tem toalhas, mas tem seus cabelo.
Abre um frasco de Perfume, talvez a unica coisa de valor que possui, e aplica o perfume em seus pés. O aroma é tão inevitavel como a ironia.
Alguem poderia pensar que Simão, mais que todas as pessoas, mostraria um amor como este. Mais ele é rispido, distante.
Como explicamos a diferença entre os dois? Treinamento? Educação? Dinheiro? Não, porque deixa Simão a supera em todas.
Mas existe uma aréa  em que a mulher deixa Simão muito para trás. O que ela descobriu, e Simão não? Qual é o tesouro que ela estima e Simão não? É simples. O AMOR DE DEUS!!! Não sabemos quando ela o recebeu. Não sabemos como ouviu falar dele. Mas sabemos que ela tinha muita sede. Sede gerada pela culpa. Sede devido ao arrependimento. Sede pelas inumeras noites em que procurou o amor e não o encontrou.
E quando Jesus lhe passa o calice da graça, ela bebe. Não mergulha o dedo e o lambe. Leva o liquido aos seus labios e bebe, engolindo com voracidade como uma peregrina sedenta que é. Bebe até que a misericordia escorra por seu queixo, pescoço e peito.Ela tem muita sede e bebe. Bebe profundamente. Até que cada centimetro da sua alma esteja umedecido e tenro.
Simão por sua vez, nem sabe que tem sede. Pessoas como ele não precisam da graça; a analisam. Não pedem misericordia; provome debates e disputas. Ñão que Simão não pudesse ser perdoado; ele nunca pede para ser perdoado.
Assim, enquanto ela bebe, ele se infla.  Enquanto ela tem um imenso amor para dar, ele não tem amor para oferecer. Por que? Leia novamente o verso 47: "aquele a quem pouco é perdoado pouco ama" . Em outras palavras não podemos dar o que nunca recebemos. Se nunca recebemos amor, como podemos amar aos outros?